Se eu soubesse fazer poesia
ou se o medo de perdê-la não me afligisse
essa carta seria de amor.
Começo. Bar, música, copos. Guardanapo de papel, sorrisos, banda, música. Você. Só você. E meu mundo girou.
Apartamento. Sofá, etante e livros. O gato na cama. Nós na cama, sem o gato.
E era simples. E não precisava fazer sentido. E era bom.
Quando a noite chegou, me assustei. Não tive coragem de te dizer que tenho medo da escuridão.
Voltei para me abrir com você...
Escrevi duas dúzias de rimas das quais prefiro te poupas
Acertei o pulo quando te encontrei. Me deixa acertar outra vez?
Prometo que se a gente caie, seguro firme sua mão.
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